As
reclamações das professoras da escola eram constantes. As frases mais
ouvidas por Raquel Siqueira de Araújo, 43 anos, eram "sua filha não
termina os exercícios", "ela não copia as tarefas", "é desatenta e
esquecida", além do baixo desempenho nas avaliações escolares.
Mesmo resistente em admitir que a filha era uma criança especial, Raquel resolveu procurar ajuda. Foram anos de luta que incluiram idas ao neurologista e mudança de escola.
Mesmo resistente em admitir que a filha era uma criança especial, Raquel resolveu procurar ajuda. Foram anos de luta que incluiram idas ao neurologista e mudança de escola.
Luanna
Siqueira de Araújo, 17 anos, foi diagnosticada com Transtorno do Déficit
de Atenção com Hiperatividade (TDAH) quando cursava a 5ª série do
Ensino Fundamental. Veterana – como ela gosta de se definir – do Centro
de Referência, Pesquisa, Capacitação e Atenção ao Adolescente em Família
(Adolescentro), que nesta sexta-feira (18/9) completa 11 anos, a menina
conta que derramou muitas lágrimas até apreender a lidar com a
diferença.
"A bomba estourou quando Luanna
chegou da escola chorando. Me lembro como se fosse hoje. Ela escorregou
atrás do sofá olhando para mim e disse: 'Mãe, me ajuda'", emociona-se Raquel.
Na mesma semana, ela procurou a direção da escola em busca de ajuda, mas se decepcionou: "O diretor foi bem claro. Ele disse: 'Tenho 500 alunos e não tenho como tratá-la diferente. Ou ela se enquadra ou...", lembra a mãe.
Raquel cogitou tirá-la da escola e ensiná-la em casa. "Foi quando deixei de acreditar na educação."
Desapontada, Raquel matriculou a filha em uma escola particular, perto de casa, e a levou a um neurologista.
"O tratamento se resumia a consultas e idas à farmácia. Foi quando uma colega do meu trabalho falou do Adolescentro", conta.
A menina chegou ao centro em abril de 2006. "Não acreditava que minha filha poderia ser uma adolescente saudável. No Adolescentro, consegui separar minha filha e o problema dela".
Em lágrimas, Luanna recorda o primeiro dia de tratamento. "Fui acolhida por sete médicos. Um deles me disse: 'Você não nadou até aqui para morrer afogada, né?'", conta.
Na mesma semana, ela procurou a direção da escola em busca de ajuda, mas se decepcionou: "O diretor foi bem claro. Ele disse: 'Tenho 500 alunos e não tenho como tratá-la diferente. Ou ela se enquadra ou...", lembra a mãe.
Raquel cogitou tirá-la da escola e ensiná-la em casa. "Foi quando deixei de acreditar na educação."
Desapontada, Raquel matriculou a filha em uma escola particular, perto de casa, e a levou a um neurologista.
"O tratamento se resumia a consultas e idas à farmácia. Foi quando uma colega do meu trabalho falou do Adolescentro", conta.
A menina chegou ao centro em abril de 2006. "Não acreditava que minha filha poderia ser uma adolescente saudável. No Adolescentro, consegui separar minha filha e o problema dela".
Em lágrimas, Luanna recorda o primeiro dia de tratamento. "Fui acolhida por sete médicos. Um deles me disse: 'Você não nadou até aqui para morrer afogada, né?'", conta.
As
reclamações das professoras da escola eram constantes. As frases mais
ouvidas por Raquel Siqueira de Araújo, 43 anos, eram "sua filha não
termina os exercícios", "ela não copia as tarefas", "é desatenta e
esquecida", além do baixo desempenho nas avaliações escolares.
Mesmo resistente em admitir que a filha era uma criança especial, Raquel resolveu procurar ajuda. Foram anos de luta que incluiram idas ao neurologista e mudança de escola.
Mesmo resistente em admitir que a filha era uma criança especial, Raquel resolveu procurar ajuda. Foram anos de luta que incluiram idas ao neurologista e mudança de escola.
Luanna
Siqueira de Araújo, 17 anos, foi diagnosticada com Transtorno do Déficit
de Atenção com Hiperatividade (TDAH) quando cursava a 5ª série do
Ensino Fundamental. Veterana – como ela gosta de se definir – do Centro
de Referência, Pesquisa, Capacitação e Atenção ao Adolescente em Família
(Adolescentro), que nesta sexta-feira (18/9) completa 11 anos, a menina
conta que derramou muitas lágrimas até apreender a lidar com a
diferença.
"A bomba estourou quando Luanna
chegou da escola chorando. Me lembro como se fosse hoje. Ela escorregou
atrás do sofá olhando para mim e disse: 'Mãe, me ajuda'", emociona-se Raquel.
Na mesma semana, ela procurou a direção da escola em busca de ajuda, mas se decepcionou: "O diretor foi bem claro. Ele disse: 'Tenho 500 alunos e não tenho como tratá-la diferente. Ou ela se enquadra ou...", lembra a mãe.
Raquel cogitou tirá-la da escola e ensiná-la em casa. "Foi quando deixei de acreditar na educação."
Desapontada, Raquel matriculou a filha em uma escola particular, perto de casa, e a levou a um neurologista.
"O tratamento se resumia a consultas e idas à farmácia. Foi quando uma colega do meu trabalho falou do Adolescentro", conta.
A menina chegou ao centro em abril de 2006. "Não acreditava que minha filha poderia ser uma adolescente saudável. No Adolescentro, consegui separar minha filha e o problema dela".
Em lágrimas, Luanna recorda o primeiro dia de tratamento. "Fui acolhida por sete médicos. Um deles me disse: 'Você não nadou até aqui para morrer afogada, né?'", conta.
Na mesma semana, ela procurou a direção da escola em busca de ajuda, mas se decepcionou: "O diretor foi bem claro. Ele disse: 'Tenho 500 alunos e não tenho como tratá-la diferente. Ou ela se enquadra ou...", lembra a mãe.
Raquel cogitou tirá-la da escola e ensiná-la em casa. "Foi quando deixei de acreditar na educação."
Desapontada, Raquel matriculou a filha em uma escola particular, perto de casa, e a levou a um neurologista.
"O tratamento se resumia a consultas e idas à farmácia. Foi quando uma colega do meu trabalho falou do Adolescentro", conta.
A menina chegou ao centro em abril de 2006. "Não acreditava que minha filha poderia ser uma adolescente saudável. No Adolescentro, consegui separar minha filha e o problema dela".
Em lágrimas, Luanna recorda o primeiro dia de tratamento. "Fui acolhida por sete médicos. Um deles me disse: 'Você não nadou até aqui para morrer afogada, né?'", conta.
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